terça-feira, 31 de agosto de 2010

Apresentação acústica

 No dia 28 de agosto aconteceu a reunião de jovens na Igreja Batista em Jd. Vista Alegre. A banda composta por Da hora (Baixolão), Rafinha (Bateria) e EU (Violão e Voz), se apresentou em versão acústica. O vocalista oficial (Juninho) não pode comparecer por motivos profissionais. As músicas apresentadas foram: Indiferença e Brasil (Oficina G3), Cotidiano (Catedral) e Extra Extra (Katsbarnea). Segue algumas fotos da apresentação da banda.

                          EDSON
DA HORA
RAFINHA


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dica cultural "Uma noite em 67"

 Era 21 de outubro de 1967. No Teatro Paramount, centro de São Paulo, acontecia a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Diante de uma plateia fervorosa - disposta a aplaudir ou vaiar com igual intensidade -, alguns dos artistas hoje considerados de importância fundamental para a MPB se revezavam no palco para competir entre si. As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB 4 vinham com “Roda Viva”; Caetano Veloso, com “Alegria, Alegria”’; Gilberto Gil e os Mutantes, com “Domingo no Parque”; Edu Lobo, com “Ponteio”; Roberto Carlos, com o samba “Maria, Carnaval e Cinzas”; e Sérgio Ricardo, com “Beto Bom de Bola”. A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País.

 O documentário Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mostra os elementos que transformaram aquela final de festival no clímax da produção musical dos anos 60 no Brasil. Para tanto, o filme resgata imagens históricas e traz depoimentos inéditos dos principais personagens: Chico, Caetano, Roberto, Gil, Edu e Sérgio Ricardo. Além deles, algumas testemunhas privilegiadas da festa/batalha, como o jornalista Sérgio Cabral (um dos jurados) e o produtor Solano Ribeiro, partilham suas memórias de uma noite inesquecível.

 É um prato cheio para quem gosta da nossa música popular.
 Assisti dia 26/08.

 ALGUAMS NOTAS DA IMPRENSA:

"Para quem viveu aqueles anos, trata-se de um passeio pela memória; para quem, daquelas canções, conhece apenas as lendas (...), o filme é um passeio pelo Brasil que fez manifestação contra a guitarra elétrica e, calado pela ditadura, parecia disposto a vaiar quem quer que fosse, de Roberto Carlos a Caetano Veloso" (Ana Paula Sousa – Folha de S. Paulo)

"Contra a azia e a má digestão causadas pelas recentes falas de dois generais, existe um antiácido. Trata-se do documentário "Uma Noite em 67", de Renato Terra e Ricardo Calil (...). É uma deliciosa viagem" (Zuenir Ventura – O Globo) .
"O filme faz uma excepcional prospecção de imagens da época e acerta ao preservar as apresentações completas dos concorrentes" (Luiz Zanin – O Estado de S. Paulo) inesquecível.

"O filme é mais do que ‘musical’. É político, ideológico. Foi, para mim, uma experiência visceral." (Luiz Carlos Merten – O Estado de S. Paulo)

"Um programa de TV? Um ringue de luta? Uma festinha doméstica de fim de ano? Ou um microcosmo da cultura em transformação? O festival foi tudo isso e muito mais. O filme o rememora mediante reflexões reveladoras, contradições expostas e informações inéditas de bastidores. Não precisa mais que isso para se ter um bom documentário." (Carlos Alberto Mattos)

"'Uma Noite em 67' é um documentário sobre seis canções. Simples assim. O complexo, na história do filme e do Brasil, é que em torno dessas apresentações giraram e ainda giram as questões mais essenciais da nossa cultura popular." (Carlos Nader, documentarista - Trip)

"Nos divertimos muito vendo o documentário Uma Noite em 67. O formato é simples, alternando imagens da época com depoimentos recentes dos cantores, mas generoso em detalhes." (Daniel Piza, O Estado de S. Paulo)

Locais de exibição:

Espaço Unibanco Pompéia (Sala 10)

17:00
18:35

Unibanco Arteplex SP (Sala 4)
18:00

Espaço Unibanco Augusta (Sala 2)
15:50
17:40
21:30
14:00 exceto quarta
19:30 exceto segunda

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Cristão e a Cultura

Será que é errado um cristão ouvir músicas “seculares”? Essa é uma pergunta X que ronda o cotidiano de muitos cristãos. Comecei perguntando sobre música, mas essa pergunta se estende aos outros campos de expressão artística e cultural.

Definimos cultura como uma identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período. Mias precisamente, Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Tylor para designar o todo complexo metabiológico criado pelo homem. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade.

O que vemos hoje nas igrejas é uma briga contra a maioria das práticas, ditas como, seculares. A música, como mencionei, é a mais atacada entre as expressões culturais. Vemos alguns gêneros musicais que se munem de palavrões e carga obscena muito elevada. Nesse caso basta apenas um pouco de bom-senso, esse tipo de expressão artística esta claramente fora dos eixos de pudor, não só cristão mas social também. O que quero polemizar aqui, é a musica secular que remete a assuntos do cotidiano, aos sentimentos, ou até mesmo a música instrumental.

Frequentemente uma desculpa para artistas inferiores conseguir vencer numa sub cultura cristã que imita o brilho e glamour do entretenimento secular, inclusive suas próprias cerimônias de premiação e seu ambiente de super estrelato. Pode ser que essa não seja a intenção por parte de muitos artistas que querem contribuir ao cenário da música cristã contemporânea, mas a indústria acaba produzindo, na maioria, imitações nada criativas, repetitivas, superficiais da música popular. Produzir música em conformidade com os gostos anestesiados duma cultura consumista já é ruim; imitar a arte comercializada é desperdiçar os talentos, a não ser que se esteja escrevendo para o rádio e a televisão. Trivializa tanto a arte quanto a religião. Não quero com isso condenar todos os artistas cristãos, pois há muitos musical e liricamente sofisticados o bastante que integram uma compreensão séria da mensagem bíblica com um estilo musical criativo. Também não quero que sejamos “esnobes” musicais que confundem seu gosto particular com a Palavra revelada de Deus. Afinal de contas, muitas vezes “a verdade está escrita nas paredes do metrô”, o equivalente arquitetônico da música popular. É esta uma das razões pelas quais eu aprecio a música popular de vez em quando, em parte porque é agradável e traz lembranças de tempos passados. Mas é uma forma inferior, dirigida comercialmente (noutras palavras, financeiramente) que se rebela contra os padrões mais altos da expressão artística.

Estendendo para as artes, literatura, dramaturgia etc.. São obras feitas por pessoas que não são cristãos, às vezes seguem outras religiões, ou às vezes são até ateus, como no caso do Grande escritor português José Saramago.

A pressão de justificar a arte, ciência e a diversão em termos do seu valor espiritual ou sua utilidade evangelística acabam prejudicando tanto o dom da criação quanto o dom do Evangelho, desvalorizando o primeiro e distorcendo, no processo, o segundo.

Baseado em minha leitura da obra “O Cristão e a Cultura” de Michael Horton, publicado pela Cultura Cristã.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Reunião temática INDIFERENÇA

Venha participar da 2ª reunião temática de jovens da igreja Batista em Jd. Vista Alegre. O tema será “INDIFERENÇA” (Tiago 4:17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado).
Acontecerá dia 28 (sábado) de agosto na Rua Itatiba do Sul nº 99 Jd. Vista Alegre. Mais informações: edson.belko@usp.br

A primeira reunião foi um sucesso. Igreja lotada. Bandas. Dança. Teatro e muito mais.

“O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más,
mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas”
(Martin Luther King)


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